...e ouvindo aquele som perfeito, ele volta ao breu...à sua vida vazia, tudo seria simbolizado por uma grande ilusão...
A música não pode parar, a música não pode parar...
Fumando um cigarro, ele olha para o nada, e vê algo, após...ele olha p´ra dentro de si, e neste instante...ele não vê nada...
O vago simboliza tanto quanto o seu interior, afinal, o fato de ser compulsivamente dependente o frustra, o fato de se negar...o embrutece, o fato de não ter o que ele deseja o mata.
Sua vida é um grande breu, o vento o leva, seus olhares nada demonstram, só poderiam demonstrar algo quando ele a tem..
Ele até a fundi com seus sonhos, mas, está tudo na sua mente, uma alegria subjetiva, e claro, as pessoas não são as mesmas fisicamente em seus sonhos, mas ele dá um jeito de associar e até aprender a conviver desta maneira...
Ele vive em preto e branco, ele é preto e branco, seus olhos são preto e branco, e novamente ele volta ao breu...
Talvez só exista algum contraste quando ela se faz presente...e essa dependência o deprime.
Ele apenas quer o lugar dele, mas nada parece fazer muito sentido, e sua falta de expectativa o faz querer mais a sua felicidade subjetiva, mas nada é como a gente realmente quer, não é, meu jovem?
Ele olha para o grande livros de mentiras, e de lá, por um tempo tirou sua vida, mas após pensar um pouco, nada ali faz sentido, e a sua mente se funde novamente com grandes dialéticas pessoais, e o conflito dentro de si o perturba, conflitos abrangendo todos os assuntos, mas principalmente a dúvida se ela...de alguma maneira, ainda o quer...
Isso o mata, as frustrações, a grande ilusão de ter uma vida diferente, mas no fim, ele volta ao seu papel, à sua vida normal, aquilo o tortura, e ele não aguenta mais, está prestes a explodir...a desmoronar.
Acendendo outro cigarro ele se ocupa, e talvez se preenche, de modo infinito, sua mente o preenche, mas ainda existe um grande vazio, o vazio o preenche, sua mente logo torna-se vazia, ele vem a ser um grande vazio..
Dúvidas, dúvidas..
Não deixar claro, não o deixarei claro...Como não o deixar claro, demônio?
Ela gosta dessa música, ela realmente gosta, e tudo a ele faz lembrar dela...
É um compulsivo de merda, do qual não sabe os limites do bom-senso, de talvez deixar ela respirar..
Mais um encontro, mais um momento doce de sua vida, mas quando a solidão bate, ou pelo menos o 'estar sem ela', isso o mata, e novamente ele volta ao grande livro de mentiras...
Destrua-se, pequeno garoto, você está aqui para isso.
Por fim, o preto e branco o encanta, a vida vem a ser mais do que lhe foi apresentado, mas como vivê-la?
Por que vivê-la?
Talvez ela, a garota, eu digo, fosse sua salvação, mas como querê-la sem fazer-se extremamente dependente?
Logo, estar sem ela o mata, por fim, estar sem ela...me mata.
Nenhum comentário:
Postar um comentário