domingo, 12 de fevereiro de 2012

Nostalgia





Bem, por onde começar, não é???
'Um dia você vai mudar o mundo...'
Sim, já começo com a primeira frase que me veio à cabeça do filme 'O Homem do Futuro', cuja qual, a mocinha do filme diz para o rapaz, que por sinal, pensa que ela o estraçalha em seguida, intencionalmente (...)


Esse texto estava sendo moído, remoído e mais uma vez remoído na minha mente...e eu não conseguia colocar no papel em questão de desgaste físico e mental, que o trabalho e a rotina me preoporciona, mas hoje consegui burlar o sistema...na minha folga. Que fiasco!


Sabe quando sensações bobas, nos lembram momentos passados??
É incrível, não que seja bom viver de nostalgia, uma vez que esta, em sentido demasiado e sem limites, faz a sua vida virar uma cópia de uma cópia, de uma cópia. (- Oi, Jack)...Enfim, em sentido hiperbólico esta faz você sentir falta de um momento, e futuramente a este último momento sentir falta do momento em que você sentia falta, e assim sucessivamente. Um ciclo ininterrupto, assim como a minha escrita, a literatura do ID, tudo fazendo o mundo girar, não tendo um fim, você pensando em algo, e  colocando no papel, colocando o porque daquilo, e colocando o porque do porque daquilo..e um 'basta', torna-se necessário, e não muito diferente, temos de fazê-lo com a nostalgia.


Mas cheguei no estado máximo, e, vamos dizer, vivenciei basicamente o sentir falta do tempo que eu sentia falta do tempo em que eu sentia falta, não parava, tornava-se um vício. Com relação a tudo, sabe?


Porém, nem tudo foi pedaços de inferno no meu mundo cômico. Senti de perto o sentido corporal e físico até que me lembrava nostalgia, e gostei disso. Por exemplo, uma simples gripe, traçava-me à 2008, cujos tempos fiquei muito mal, e senti novamente aquelas sensações, e paradoxalmente, achei gostoso, aquele ardor entre o nariz e os pulmões, o próprio nariz entupido, o gosto e a sensação da coriza. Doentio, não? rs
Não!
Para de ser moralista um pouco! Até os mais insensíveis chegam ao ápice da sensibilidade, basta olhar inteligentemente para si mesmo!


Todavia, o limite torna-se, mais uma vez, necessário, uma vez que o passado jamais voltará, e pela primeira vez, cheguei ao equilíbrio depois da tempestade. Foi difícil, mas cheguei.
Chega de ser dependente? Impossível novamente, porque até o ser mais independente é extremamente dependente de algo, senão dos outros, de si mesmo, e acho que é um dos meus maiores problemas. Não poder contar consigo, muitas vezes faz falta, mas vamos e venhamos (Né, Nagy?!) melhorei muito após algumas porradas, e percebi que envergonhar-se do passado é uma grande perda de tempo.


Não entrarei no tema do próximo texto, mas de veras, perceber que a sua realidade nem sempre é universal é um dos mais demasiados golpes da humanidade. Sentir-se acerca de tudo aquilo, quando se achava o núcleo. Dói, entende? (Edsooon) hahaha, subjetividade, oh, subjetividade, o que seríamos sem você?! Pena que a maioria da sociedade ignora você, ou seja, ignoram a si mesmos, e pregam a moral como se fosse algo universal e único. Um desperdício, uma catástrofe.


Voltando ao tema, uma música, um ato, um filme, uma palavra, uma dor...tudo te eleva ao passado, perceba!! Nostalgia em alto e bom som, em clara e contrastada visão, em puro e intenso sentimento!
Claro que tomar cuidado com tal sentimento é necessário, senão você pode até se matar, mas se este for, necessariamente, manuseado com cuidado, dá para interagir com o mesmo, e voltar SUBJETIVAMENTE a outros tempos.


Antiguidades, santas antiguidades!
Modernize, modernize!!!
Apenas isso é ouvido pelos vazios!
Apenas isso importa aos superficiais!


Falta tesão p´ra viver em um mundo assim, onde tudo é modernizado, onde o antigo torna-se sem valor, onde até as mentes se modernizam, e se apodrecem!
Não que a modernidade não traga consigo coisas boas...mas assim como tudo na vida, deve ser traçado um limite, e uma linha a ser feita.


Eu gosto do velho, do cheiro de mofo, daquilo que já foi lido, relido, e lido novamente, páginas amarelas de velhice, fotos preto e branco, e no mais, de tudo que já foi, e que ainda está. Destruído quase, porém está!


Isso me anima!
...e não esse lixo industrial e resultado de propagando, que nos fazem engolir!


Tenha personalidade, maldita criança!
Tenha personalidade, por que você unicamente cresceu corporalmente! Sua mente ainda é um feto!


Tudo que é antigo morre??!
Não para mim, amigo, não para mim...


Despadronizei a porra toda, não é? rs..


Se você olhar direito, verá que tudo corre acerca da própria nostalgia, valorizando esta, de forma não excessiva, mas intensa.


I´ll Back.

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