"Começo 'aquilo que nunca ninguém vai ler' receoso, mas não...[me lamentando]...eu não conseguiria mentir para mim mesmo, e muito menos p´raqueles que talvez vejam esta, que talvez seja, talvez não, a nota mais ferina que já revelei para mim mesmo...[o problema é que, talvez, não, mas, certamente, eu não seja suficiente
Pensar, digerir, escrever...
O mais comum é que haja um maior pudor em despir tua mente ao invés de simplesmente despir teu corpo, principalmente sendo para vós.
Lhe Cumprimento com esta citação primeira...:"Isso não é amor, mas medo de ficar sozinho!"...
Por que a maldita necessidade de ter alguém para tu dependeres? Por que tanto medo de si e de ficar consigo e unicamente para si?
Certa vez me disseram: "XXXX, lembre-se de que para se atravessar um rio, talvez a canoa não seja necessária, conseguirás ir nadando."
Bem, esse pensamento aterroriza os miolos de vosso caro narrador, pois a impossibilidade e a deficiência afetiva corrói a mente do mesmo - creio que não só do mesmo -.
Tantas perguntas são feitas.
Tantas perguntas não são respondidas.
Agora és tu e tu, dentre um mundo infâme, mas visto como "normal" aos olhos dos "normais", cujos quais são abençoados por tal "normalidade". Podres e infâmes digo eu! Ai de mim! Ai de vós! Não! Talvez feliz de vós que me veja como um pobre inocente num mundo de fantasia. Mas, nos controlemos, ou pelo menos tentemos fazê-lo, uma vez que não haverá "normalidade" dentre nossos dias e noites, e que assim falseemos um falso equilíbrio. Mas o que é equilíbrio?
Sabe, creio que filho da puta algum possa generalizar a verdade sobre o mesmo!
Cada um tem o seu equilíbrio...
Não há nada mais subjetivo que o equilíbrio!
E ai de nós, os incompreendidos e apaixonados, que nos doamos de corpo e alma a alguém que não nos corresponde!
Metamorfose de equilíbrios, nascendo-se assim os que não sentem, pois as terminações nervosas dos que já houveram de ter a sensibilidade hipertrofiada foram todas necrosadas! Encontrando-se assim o estado de atrofia afetiva. Normalidade. Censura moral. Atrofia moral..."
Henry